domingo, 26 de junho de 2011
segunda-feira, 20 de junho de 2011
Como agem os negociadores da polícia
Saiba como agem os negociadores da polícia
Conhecer o perfil dos bandidos é parte fundamental da negociação
Adriana Caitano e Fernanda Nascimento
O caso das mulheres mantidas reféns em uma casa de Brasília na manhã desta terça-feira traz à memória cenas de situações semelhantes que terminaram em tragédia. Em 2008, a estudante Eloá Pimentel foi morta em São Paulo após cem horas de sequestro. O mesmo fim teve a professora Geisa Gonçalves, refém no ônibus 174, no Rio de Janeiro, em 2000.
O desfecho de uma situação como essa depende muito do perfil dos bandidos e do método de ação dos policiais. Em Brasília, apesar dos momentos de tensão, não houve mortes e os criminosos se entregaram após cerca de seis horas de negociação - que, além dos policiais, contou com apoio de familiares dos homens.
Procedimentos - Quando um sequestro é detectado, a Polícia Militar aciona um gabinete de crise. O primeiro passo, segundo o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro Paulo Storani, é isolar a área, o que foi feito em Brasília. Os moradores das casas vizinhas foram retirados do local assim que os policiais chegaram.
Após o isolamento, os agentes envolvidos no gerenciamento de crise – neste caso, foram oitenta – são divididos entre o grupo de negociadores, que conversam diretamente com os sequestradores para saber a motivação do crime; o de inteligência, que analisa o histórico dos criminosos; e o de ações táticas, preparado para as ações policiais.
“Essa modalidade de roubo interrompido, em que não há exigências específicas, é a mais fácil e com probabilidade de terminar bem, pois não há motivação passional e eles não haviam planejado manter reféns. Só o fizeram porque a polícia chegou”, explica Paulo Storani.
Perfil - A psicóloga Júnia de Vilhena, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), que é especialista em violência, destaca que a análise do perfil dos sequestradores é essencial para o sucesso da operação. “É necessário saber a idade deles, se estão assustados ou agressivos e, principalmente, se estão drogados, pois isso faria com que eles perdessem qualquer elemento de racionalidade.”
Paulo Storani explica que o grupo de inteligência está preparado para buscar fatos sobre os envolvidos que possam influenciar na negociação. “É preciso observar a ficha criminal deles – extensa, no caso dos criminosos de Brasília. Se algum já cometeu um homicídio, poderá agir de forma brusca e violenta em algum momento”, diz. “A história também não deve ser prolongada demais para não dar a oportunidade de os criminosos quererem fama, o que acontece em muitos casos.”
As exigências feitas pelos bandidos devem ser, na medido do possível, atendidas. Os sequestradores de Brasília pediram a garantia de que teriam a integridade física preservada. “Isso pode ser resolvido com a presença de uma autoridade, como o secretário de segurança, que vai reforçar a garantia”, sugere Júnia. Para Storani lembra que tudo deve ser feito com cautela: “A vida é o foco principal. Em primeiro lugar a dos inocentes, em segundo a dos policiais e em terceiro a dos sequestradores”.
Conhecer o perfil dos bandidos é parte fundamental da negociação
Adriana Caitano e Fernanda Nascimento
O caso das mulheres mantidas reféns em uma casa de Brasília na manhã desta terça-feira traz à memória cenas de situações semelhantes que terminaram em tragédia. Em 2008, a estudante Eloá Pimentel foi morta em São Paulo após cem horas de sequestro. O mesmo fim teve a professora Geisa Gonçalves, refém no ônibus 174, no Rio de Janeiro, em 2000.
O desfecho de uma situação como essa depende muito do perfil dos bandidos e do método de ação dos policiais. Em Brasília, apesar dos momentos de tensão, não houve mortes e os criminosos se entregaram após cerca de seis horas de negociação - que, além dos policiais, contou com apoio de familiares dos homens.
Procedimentos - Quando um sequestro é detectado, a Polícia Militar aciona um gabinete de crise. O primeiro passo, segundo o ex-capitão do Batalhão de Operações Especiais (Bope) do Rio de Janeiro Paulo Storani, é isolar a área, o que foi feito em Brasília. Os moradores das casas vizinhas foram retirados do local assim que os policiais chegaram.
Após o isolamento, os agentes envolvidos no gerenciamento de crise – neste caso, foram oitenta – são divididos entre o grupo de negociadores, que conversam diretamente com os sequestradores para saber a motivação do crime; o de inteligência, que analisa o histórico dos criminosos; e o de ações táticas, preparado para as ações policiais.
“Essa modalidade de roubo interrompido, em que não há exigências específicas, é a mais fácil e com probabilidade de terminar bem, pois não há motivação passional e eles não haviam planejado manter reféns. Só o fizeram porque a polícia chegou”, explica Paulo Storani.
Perfil - A psicóloga Júnia de Vilhena, da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), que é especialista em violência, destaca que a análise do perfil dos sequestradores é essencial para o sucesso da operação. “É necessário saber a idade deles, se estão assustados ou agressivos e, principalmente, se estão drogados, pois isso faria com que eles perdessem qualquer elemento de racionalidade.”
Paulo Storani explica que o grupo de inteligência está preparado para buscar fatos sobre os envolvidos que possam influenciar na negociação. “É preciso observar a ficha criminal deles – extensa, no caso dos criminosos de Brasília. Se algum já cometeu um homicídio, poderá agir de forma brusca e violenta em algum momento”, diz. “A história também não deve ser prolongada demais para não dar a oportunidade de os criminosos quererem fama, o que acontece em muitos casos.”
As exigências feitas pelos bandidos devem ser, na medido do possível, atendidas. Os sequestradores de Brasília pediram a garantia de que teriam a integridade física preservada. “Isso pode ser resolvido com a presença de uma autoridade, como o secretário de segurança, que vai reforçar a garantia”, sugere Júnia. Para Storani lembra que tudo deve ser feito com cautela: “A vida é o foco principal. Em primeiro lugar a dos inocentes, em segundo a dos policiais e em terceiro a dos sequestradores”.
domingo, 12 de junho de 2011
Gestão por Resultados!
Em uma cidade do interior, viviam duas mulheres que tinham o mesmo nome:
Flávia. Uma era freira e a outra taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu,São Pedro as esperava.
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Não, a taxista..
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica com fios de ouro. Pode entrar.
A seguinte....
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Sim, eu mesma..
- Bem, ganhastes o paraíso... Leva esta túnica de linho. Pode entrar.
A religiosa diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou Flávia, a freira!
- Sim, minha filha, e ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho...
- Não pode ser! Eu conheço a outra Flávia, Senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 65 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ela recebe a túnica com fios de ouro e eu esta?
- Não há nenhum engano - diz São Pedro. É que, aqui no céu, adotamos uma gestão mais profissional do que a de vocês lá na Terra...
- Não entendo!
- Eu explico. Já ouviu falar de Gestão de Resultados? Agora nos orientamos por objetivos, e observamos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ela conduzia o táxi, as pessoas rezavam!
Resultado é o que importa!
Flávia. Uma era freira e a outra taxista.
Quis o destino que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu,São Pedro as esperava.
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Não, a taxista..
São Pedro consulta as suas notas e diz:
- Bem, ganhastes o paraíso. Leva esta túnica com fios de ouro. Pode entrar.
A seguinte....
- O teu nome?
- Flávia
- A freira?
- Sim, eu mesma..
- Bem, ganhastes o paraíso... Leva esta túnica de linho. Pode entrar.
A religiosa diz:
- Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou Flávia, a freira!
- Sim, minha filha, e ganhastes o paraíso. Leva esta túnica de linho...
- Não pode ser! Eu conheço a outra Flávia, Senhor. Era taxista, vivia na minha cidade e era um desastre! Subia as calçadas, batia o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais. E quanto a mim, passei 65 anos pregando todos os domingos na paróquia. Como é que ela recebe a túnica com fios de ouro e eu esta?
- Não há nenhum engano - diz São Pedro. É que, aqui no céu, adotamos uma gestão mais profissional do que a de vocês lá na Terra...
- Não entendo!
- Eu explico. Já ouviu falar de Gestão de Resultados? Agora nos orientamos por objetivos, e observamos que nos últimos anos, cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam. E cada vez que ela conduzia o táxi, as pessoas rezavam!
Resultado é o que importa!
segunda-feira, 6 de junho de 2011
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